MÚSICAS

terça-feira, 2 de agosto de 2011

5. Até Bucareste!

Noite de segunda-feira em Budapeste e o que fazer? Pensamos no Water Circus, balada aquática onde só pode entrar com roupa de banho, mas descobrimos ser uma festa ocasional e não uma balada regular. Tava marcada pra 6 de agosto.

Tentamos ainda um último contato com o Jorge Rasuck (grande bon vivant sul americano e conhecedor de Bundas e Pestes) via Internet pra alguma dica…niente! Daí fomos visitar um night club mesmo, com direito a show da Nikita (Niki pros mais chegados) e breja com preço de puteiro! De lá ainda passamos no Szimpla doideira e fomos dormir.

Terça-feira, 26 de julho. De manhã fomos no Castelo de Buda. Atravessando a Chain Bridge, mais antiga ligação entre Buda e Peste e que foi derrubada nas duas Grandes Guerras, já se sai no funniculare que dá acesso ao castelo. É melhor ficar na primeira cabine (a que não ficamos…) pra se ter uma vista bacana na subida. E pra descer, paga de novo! 


Looongas escadas rolantes no metro

Voltamos pra pegar um busão pro Memento Park, mas acabamos pegando pro sentido contrário e fomos parar perto do albergue, o que nos fez lembrar de um kebab lá perto e desencanar do Memento por um momento.

Aproveitamos pra fazer novo check in pra outro quarto coletivo e nos preparar pra conhecer uma das várias termas de banho público de Budapeste, que dizem ser medicinais e ideais pra um relax. A gente precisava disso pois turismo nem é essa belezura que todo mundo pensa. Turismo também cansa…

Chegamos lá meio ressabiados com o que iríamos encontrar mas foi bem light. Era ao lado de um parque e tinha bastante gente. O tempo já estava mais aberto, com poucas nuvens e um solzinho até. Aluguel de toalhas e maiôs e um sistema bacana de leitura de chips pra fechar os lockers. Até pensei em alugar uma toalha pra mim pois a que trouxe de Sampa, daquelas caras e que secam super rápido, parece que tô me enxugando com um capacho…Tinha uma piscinona principal ao ar livre com jacuzzis e água a 30 graus, além de várias saunas e outras piscinas cobertas menores. 






Ó quem é...

Infelizmente tivemos que sair pouco tempo depois de entrarmos na sauna já no grau…Tiozinhos húngaros bigodudos tocaram a gente de lá pois ia fechar... 



Quarta-feira, 27 de julho. Último dia de Budapeste com trem pra Bucareste, na Romênia, marcado para as 19:30 hs. Assim como em Praga, o sol só abriu no último dia…que beleza! Deve ter sido o guarda-chuva que finalmente consegui comprar no dia anterior…(a Lei de Murphy é implacável!)
Armamos novamente de ir ao Memento Park, com estátuas gigantes emblemáticas do Comunismo, mas acabamos entrando em alguns outlets perto do albergue (acho q era o bairro dos outlets) pra praticar o Consumismo mesmo…Daí, nada de parque pois era mais afastado e iria ficar corrido o rolê. Rubão ficou contente, comprando mais uns dois pares de tênis pra “coleção” que ele já tava levando…


Pauleta só na gastança...


Depois almoçamos no Restaurante Laddo Caffé, curiosamente quase ao lado do albergue, onde comemos muito bem alguns pratos típicos húngaros com vinho português pra acompanhar. Muito bom! Na saída passamos numa conveniência pra nos abastecer pra viagem de logo mais. Queria levar umas Palinkas, bebida tradicional húngara, pra experimentar no trem.




Enquanto esperávamos a hora de ir pra estação de trem, pausa no fumódromo do albergue. Caio tratando de negócios pelo Skype, Paulo e Rubão na Internet tratando de outros negócios e eu, escrevendo essas mal digitadas linhas…









Indo com o Oscar (canhar), do albergue até a estação de trem deu uns 20 min, pela Av. Karzóski (ou algo bem parecido…). A mala tá ficando pesada…


Já no trem , na expectativa pra ver quem ficaria com a gente na lata de sardinha que era nossa cabine com seis camas, tchanã…, pinta um casal de estudantes holandeses com mais 1,80 m cada. Iria ser complicado mas fazer o quê, né…eles eram bem legais, pelo menos. Joep era tipo um camera man e tinha a cara do “onde está Wally?”; Jolien, mais alta que ele, estudava Geologia.
Bilhetes conferidos, tudo certo, resolvemos conhecer o bar no vagão ao lado. De repente, nova fiscalização na gente e só deu pra reconhecer uma palavra em romeno bem parecida com nosso idioma: problema! Não havíamos validado nosso eurailpass, ou seja, validar a data de início das nossas viagens de trem que eram ao todo 6. Tivemos que desembolsar 50 euros de multa pelo vacilo…
Mais tarde, bem mais relax e já quase amigo do tiozinho do bar (concluímos que ele era bipolar), já tava todo mundo brindando e conversando com um romeno poliglota chamado Roberto e que falava italiano com o Paulo, romeno com um amigo dele, além de inglês comigo e os holandeses. Nessa confusão de idiomas, o Caio arriscava uma ou outra palavra em portunhol e a linguagem dos italianos, com as mãos…Tava bem engraçado e até coloquei um Ventania de fundo pra galera ouvir. Não gostaram muito não mas com certeza não é pior que a versão original romena daquela música do Latino…(manja a Festa no Apê? Pois é…)

VÍDEO




Daí pra frente foi comédia total, com a galera trilili, várias tentativas de fumar cigarro e kumbaiá escondidos da fiscalização, além das pérolas do Caio, que, segundo o Paulo, encarnou o Zé Pilintra e  depois se empolgou na filmagem de videos causando gargalhadas generalizadas até todo mundo se espremer na cabine pra dormir.



Nosso espaço...

...era um pouco...

...apertado!

Fabiescu


Joep & Jolien

Viagem cansativa

Quinta-feira, 28 de julho. Chegamos em Bucareste por volta das onze da manhã. Calor de uns 30 graus pelo menos e eu pensando no meu guarda-chuva encantado. Nos despedimos dos holandeses e quando começamos a ficar (mais) perdidos na estação, chegou o Roberto poliglota pra dar uma ajuda básica e nos conseguir um taxi. Tínhamos reserva no Friends Hostel, que era a umas duas quadras dali. Sem mapas e cansados, entramos na conversa dos dois taxis que nos levaram e pagamos uma bela grana. Por isso, não chegue em alguma cidade sem ter pelo menos alguma noção de distâncias do lugar.




O romeno ainda tirou onda com a minha pessoa...
"ma dai, allora lascia stare perche sto magretto qua non puo fare nulla contro i zingari"


























 




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