MÚSICAS

segunda-feira, 29 de abril de 2019

Frohe Ostern*


(* Feliz Páscoa, em alemão)





Na Páscoa, tentamos juntar a família, ou pelo menos uma boa parte dela. Até o Paraguai esteve muito bem representado!







VÍDEO



Clima tenso com a final do Paulistinha entre Corinthians e São Paulo!

Mas foi ótimo ter que fazer o Gael dormir no carrinho (longe da balbúrdia) e não passar nervoso. 

Pude ficar zen...


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E ao final do jogo, sem novidades...



O Timão conquistou o Tri Paulista, coisa que nem o esquadrão de Zenon, Sócrates e Casagrande conseguiu em 84 (porque o Serginho Chulapa não deixou)

Mas dessa vez não teve jeito. 

Ficamos assim:
2017 em cima da Ponte;
2018 em cima do Palmeiras;
2019 em cima do São Paulo...
   
...com um belíssimo gol do Vágner Love!
VÍDEO


E que venha o Santos em 2020!





Dia seguinte, caímos pra PRAIA a fim de iniciar uma integração forte da tríplice fronteira (Brasil/ Paraguai/Alemanha).



"Uhuuuu...que legal esse gif!" 


Com passeios, trocas de experiências, caos total entre os kids, uma belissíma aula de astronomia místico-simbólica e karaokês na madrugada, consideramos a integração um sucesso!

Principalmente porque "NINGUNA CRIATURA SE LASTIMÓ, con gravidade..!" jajaja...


Alê, Mila, eu, Gael, Dona Glória, Vic, Cristi, Arnaldo, Fernando, Bruno, Carlito, Rafaela e Lucia...que supertime!


Lilifer foi esquecida mas Mila vai tomar conta!






Enquanto isso na Alemanha, "un milagro de Pascua" para Lucia...

VÍDEO


segunda-feira, 22 de abril de 2019

Convescote



Um convescote, piquenique ou picnic é uma atividade de entretenimento que consiste na realização de uma refeição ao ar livre, como um lanche ou almoço. O termo está associado a uma atividade idílica, simples ou mesmo romântica (Fonte: Wikipedia)


Ou seja, nada como um bom picnic!




Que encanto o prazer de poder vê-los crescer
Que prazer é sentir seu poder de sorrir



Sorrir e se divertir!


Com a natureza, por exemplo,


ou até mesmo
bolhas de sabão ao sabor do vento


Tão fugazes que são, duram um piscar de olhos
Mas enquanto existem
aproveitamos e admiramos seu voo
suas cores
suas transformações
sua existência lúdica


tal e qual nossas próprias vidas



Em tempos bicudos (e põe bicudo nisso!) como os de hoje, em meio a tanta discórdia, intolerância e violências das mais variadas formas, penso que seja fundamental, necessário e revigorante apertarmos esse "pause" com os filhotes.



Essencial pra eles...


...e pra gente.








quarta-feira, 10 de abril de 2019

Operação Nananeném - Planos e Estratégias


Não lembro se já escrevi aqui sobre nossas noites insones. Talvez sim... 

Mas agora vou atualizar a situação.




Antes de qualquer coisa, nunca vou esquecer da célebre frase de um brother da nossa gang de pais babões, que num primeiro momento achei meio exagerada. No segundo momento, vi que eu que estava iludido.

Daun: "Eu só queria voltar a dormir uma vez até o fim. Até EU acordar!"



"Eu coço a orelha quando tô com soninho"
Acabei de fazê-lo dormir. Nosso atorzinho de filme mudo, com suas caras e bicos, que franze a testa pra expressar que tá bravo. Ele, que alguns dias atrás começou a nos avisar apontando pra fralda quando é hora de fazer a troca, logo vai estar falando e então saberemos qual desenho afinal ele quer (re)ver no leque imenso de opções do You Toba.





No carrinho, dando algumas voltas pela garagem do prédio, adormeceu logo. Meti uma playlist com clássicos como Clair de Lune, et voit la! Capotou.




A Mila foi no carrão mesmo, pois nem cabe mais no carrinho. Se ela tá com o dedo no umbigo, ou pisca com um só olho, quer dormir.

Confesso que fiquei bom nisso. Fazê-los dormir à tarde, quando não querem dormir de jeito nenhum mas precisam.

Dito bem, à tarde, pois à noite é diferente e o bicho pega!

Noite dessas, fiquei me perguntando (e depois estendi a pergunta pra Alê) se o Gael já não ultrapassou a Mila no NDD (Nível de Dificuldade pra Dormir). Pra mim, que tenho memória volátil, tenho quase completa certeza que sim, uns dois ou três pontos acima! Alê pensa que não, mas a memória dela também não é muito confiável...

À noite, antes de colocar todo mundo na horizontal (como gostava de "ordenar" minha mãe), cumprimos um ritual que já mudou algumas vezes, melhorando e piorando.

Já tive que dançar muito com o Gael no colo pois teve uma época que dava muito certo. Pequenos passos de forró. Não é minha praia preferida mas é uma das danças que sei e descobri (com ele) que consigo finalmente fazer bem os passos básicos sem, obviamente, pisar nos seus pés. 

A outra dança é eletrônico, mas essa balançaria muito a cachola do pequeno, tadinho.



Atualmente, comigo não rola mais e essa tarefa ingrata passou pra Alê (ufa!). Sobrou pra mim a tarefa menos difícil, embora inescapável, de botar a Mila pra dormir. Só que com ela, e na cama dela.

Pode parecer exagero e tals, mas a questão é que acabamos ficando reféns dela, já que se não estou por lá na função, ao seu lado, ela chora e acorda o irmãozinho que ficou horas no colo da mãe pra pegar no sono de vez. É uma sinuca de bico!

Aliás, a Alê desistiu total de tentar fazer o Gael dormir no colo. Agora tem tentado na cama mesmo, assistindo Baby TV. Às vezes demora um pouco, mas é bom pq se cansar, já tá deitada.

O mais engraçado é que depois de conseguirmos sucesso na missão Morpheu, temos que andar com todo o cuidado e lentidão no corredor, ao sair dos quartos deles, já que o carpete de madeira estala (!) que nem pipoca (!!). Praticamente pisando em ovos, às vezes grudado na parede e andando na ponta do pé, parece que tô praticando boulder.

Ontem tivemos mais um capítulo sensacional. Estamos tentando convencer a Mila que não precisa ter medo do escuro, que Momo é fake news e que dá pra ela dormir bem se eu entreabrir a porta pra um pouco de luz iluminar o quarto. Beleza. Ela não tá querendo abrir mão do meu suporte noturno e eu querendo de qualquer jeito conseguir completar uma noite na nossa cama de casal modelo Queen, apesar de que ultimamente o Gael tem ido parar lá todas as noites dormindo de atravessado e me dando chutes no queixo (ainda bem que ele tem um pé pequeno e gordinho). Pois bem, nessas de idas e vindas, acorda, levanta, troca de cama, de quarto e de parceiro na cama, eis que Gael, se gripando e tossindo pra chuchu, dá uma bela golfada na nossa Queen. Ô delícia de noite! Sem me restar muita alternativa, eu que estava quase conseguindo convencer nossa Mila a domir sem mim, tive que acatar a ironia da situação e pedir meio sem jeito: "Meu amor, dá um cantinho pro papai que vou dormir com você, só mais hoje, hein!"





Ainda acho que a tendência é melhorar.












O bichão



Quando voltamos de Minas Gerais, onde passamos o Reveillon em Aiuruoca, reconheço que era necessária uma bela lavada no nosso carro. Muita estrada de terra, mato e esterco pelo caminho. Sem falar na farelada de pão de queijo nos bancos. E vai saber, sei lá se não entrou nenhum bicho por lá e o trouxemos de carona. Sei lá...

A primeira semana do ano se passou com o carro sujão mesmo. Na semana seguinte, estivemos na casa da minha irmã, em Vargem Grande, num belíssimo dia de sol, piscina e petiscos em família. Dia pra curtir e desejar um Feliz Ano Novo pra todos que não encontrávamos desde o ano passado.

Antes de zarpar, minha irmã nos mostrou uns "bichinhos de estimação" que, segundo ela, não incomodavam nada e ainda ajudavam a se livrarem da grande quantidade de mosquitos, que numa casa como essa, é sempre exagerada. Era em torno de umas dez aranhas, daquelas de dar medo, nas suas respectivas teias repletas de insetos e instaladas confortavelmente ao redor de uma luminária no vão do teto da varanda. Nunca vi isso. Um verdadeiro aranhódromo em cima da cabeça dos incautos e desavisados transeuntes da casa.


Beleza.

Alguns dias depois, voltando do mercado com meu carro, a Alessandra sobe reclamando:

- Desce lá na garagem e dá uma olhada no porta-malas pois fui tirar as compras e tinha um bicho enorme lá! Sei lá se era um caranguejo, escorpião ou barata!!

- Ué, mas vc não viu qual bicho? Era cabeludo? Voava?

- Não deu. Ele se assustou, eu me assustei mais ainda e nem vi pra onde foi!

- Mas saiu do porta-malas ou ficou? Ou foi pra dentro do carro?

- Sei lá! Só sei que era enorme e saí correndo...

Bem, com uma reação dessas não dá pra vacilar. Desci cabreiro e com todo o cuidado fui ver se o bichão ainda tava no porta-malas. Nem sinal dele.


Imediatamente mandei lavar o carrão, recomendando muito cuidado pois poderia ter algum bicho não identificado que podia voar, picar, esguichar veneno ou até mesmo matar o funcionário do lava-jato!

Mas nada disso aconteceu, visto que nenhum alienígena foi encontrado.

Mais tranquilão, acabei esquecendo esse episódio nos dias seguintes. Com certeza ou o bicho correu pela garagem ou afogamos ele no lava-jato. Joia!

Chegamos então num outro fim de semana de confraternização familiar, agora na casa da minha outra irmã, em Cotia. Acho que era aniversário da Dri, ou seja, já era fevereiro e fazia bastante tempo que estivemos no meio do mato em Minas Gerais ou Vargem Grande.


Lembro que estávamos voltando pra Sampa com meu carro: eu, Mila, meu sobrinho João e o Breno, sobrinho da Alê, que voltou em outro carro junto com o Gaelzinho. Tava de noite e perto de chegar na Raposo Tavares, qdo me saiu uma aranha gigantona do tamanho de um siri (daqueles sarados), de dentro da ventilação do painel e subindo pelo vidro dianteiro. Só ouvi os moleques apavorados, sem acreditar no tamanho do bichão que saiu de dentro do carro.

"Caraca, mano!! Ó o tamanho do bicho!", falou o Johnny. Breno nem conseguiu falar direito e a Mimi ficava meio escondidinha de longe. Parei o carro perto de um posto e saímos todo mundo do carro, ficando só a aranhuda lá. Pra tirá-la sem matá-la (lógico) foi meio complicado mas consegui prendê-la num saco plástico e soltei no mato. Ufa!

Resumindo a opereta, por uma semana (pelo menos) tivemos uma super aranha morando no nosso carro, perambulando por todo o motor e interior do possante, mas sem dar as caras e as pernas por cima da gente. Mila e Gael com certeza se assustariam bastante mas acho que não morreriam de um ataque fulminante como poderia acontecer com a Alê, ainda mais com ela dirigindo!!

Realmente tivemos muita sorte e proteção.

Que assim seja, sempre!