Quarentena - dia 100 (Viva São Pedro & Santa Alexandra)

De tanto usar máscara, tô com 
o bico torto

Após 3 meses dessa "crazy story" de pandemia, começamos a vislumbrar um ensaio do que virá depois disso tudo.

Governos de todo o mundo num vai e vem de flexibilização e retomada de medidas de isolamento, onde ninguém mais aguenta essa história do novo Coronavírus, que já se tornou um velho e onipresente conhecido.

A gente aqui, ainda na primeira e ainda crescente onda de contágio, sem muito o que pensar sobre qual rumo tomar. A impressão que tenho é que ninguém está ligando muito mais pras vidas que se vão do que o dinheiro que se perde com o comércio parado. Parques ao ar livre estão fechados mas shoppings podem funcionar. Essa é a realidade, infelizmente.

E infelizmente, uma coisa é indiscutível: perdemos uma imensa oportunidade de aprender com os erros de outros países, jogando no lixo um tempo precioso que tivemos pra nos preparar adequadamente contra a disseminação do vírus no Brasil.

Negligência e ignorância. É tão lamentável quanto revoltante

Seguimos então, na medida do possível, cada um no seu casulo. Refletindo, se modificando, se transformando, pra depois disso tudo, quem sabe, melhorar como pessoa. 

Claro, se não pirar de vez.

Em meio ao relaxamento, não tem jeito pras escolas. Ainda vão demorar pra voltar.

Decidimos então que nosso mini-homem da casa só volta pra escolinha ano que vem!

Gaelzinho ficou triste

Por outro lado, nunca pensei que fosse presenciar e fazer parte da alfabetização de alguém. Estou acompanhando e também ensinando a Mila com o auxílio das aulas virtuais, justamente naquele mágico momento onde as letras que se juntam começam a fazer sentido e virar algo conhecido, uma palavra familiar. Que coisa incrível. De jeito nenhum lembraria desse momento na minha vida, mas será difícil me esquecer desse momento da vida dela e que tive o privilégio de viver esses dias, quando descobriu, lendo, que o palhaço primo do mágico comeu milho!

"Obrigada, obrigada!"

Dona Glória, de volta pra casa e acompanhada da nossa angelical Angélica, tá ótima mas louca pra dar um rolê...

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Algumas celebrações em junho, entre elas o aniversário do Diego, numa pequena flexibilização familiar...

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...e fechando o mês, aniversariando com São Pedro, ela que diz que tem ótimas (and revolucionárias!) ideias quando está sonhando.

Minha linda, Alexandra!

Cada vez mais jovem

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Mas calma que amanhã ainda é junho e tem mais celebrações. 

Vamos morar no oriente...

Olhares de Mila 2

Mimi continua gastando seu filme do celular sem chip...

As aranhas do Gael

Quarentena - dia 76 (de volta ao trabalho)

Após mais de dois meses, voltei ao trabalho presencial. No caminho pro trampo, pouco trânsito e na rua todo mundo de máscara! Muitos comércios fechados e já passando o ponto.

Seguimos em quarentena. Aqui em São Paulo agora definida como "heterogênea", seja lá o que isso queira dizer...

Na entrada do trampo, passei no teste de febre e pude ir pra minha sala.

Por aqui e por ali, protocolos de segurança que teremos de absorver daqui pra frente.

Diante de um relaxamento de isolamento, pra mim sem cabimento, já que o Brasil bate recordes de óbitos por Covid-19 e o (des)Governo esconde os números da pandemia sem nem termos chegado ao pico de casos, tivemos que voltar ao trabalho sem chinelos (o presencial).

Sem necessidade efetiva, mas com certeza política, trabalharemos em esquema de rodízio, apesar de estar tudo rolando muito bem remotamente nas Comissões e nos trabalhos legislativos de uma maneira geral na Câmara Municipal.

Afinal, as eleições não foram adiadas (ainda).

Em casa, tentando manter a harmonia, o amor e a sanidade mental, vamos seguindo com a rotina de exercitar a paciência aqui dentro, com todo o absurdo político acontecendo lá fora mas tentando fazer nosso melhor possível pelas crianças.

Divertimento, draminhas e comédias num

tempo precioso com esses dois, 

que merecem o melhor! 

Nada menos.