Após dois anos esperando a pandemia melhorar, voltamos pra estrada a fim de fazer a Fuga das Ilhas novamente.
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| "Jah era hora!" |
Antes de chegar na praia, uma paradinha num bom restaurante pra comer algo e apreciar uma bela vista.
De cara pras Ilhas!
VÍDEO
Chegamos no litoral norte dessa vez pra ficar num lugar que sempre foi de passagem pra mim. Que eu me lembre, nunca havia ficado ou mesmo pisado na areia da Praia de Boiçucanga, a dez minutos da Barra do Sahy.
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Tinha também uma piscina bacana, onde Mila e Gael zeravam a bateria.
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| O menor apagou... |
Dia seguinte, rolêzinho no Sahy pra pegar o kit da prova e conhecer o novo mural de arte, feito pelos artistas locais.
Na praia da Baleia, bem ao lado, encontramos Eulália, Bruno, Carlos e Jaime, que também pegou seu kit de fugitivo.
Depois de um dia inteiro de desintoxicação pra não ficar (tão) molenga na prova, colamos no shoppingzinho ao lado do hotel pra jantar e curtir uma live de rock (presencial).
Os pequenos, já se debruçando na mesa de tanto sono, não ligaram muito pro meu prato de peão. A Alê achou pesado. Minha porção de batata com bacon tava delícia mas sem ajuda, tive que levar um pouco pra viagem.
No dia seguinte, acordei cedo e fui fazer a Fuga. Gostaria de levar a Alê e as crianças também mas é muuuuito crowdeada a praia nesse dia da prova. Quem sabe mais pra frente.
O dia tava meio nublado mas calor. Ótimo pra nadar sem torrar. Achei a água mais fria dessa vez. Nadei até a escuna e assim que embarquei fechei a cara, procurando ficar mais isolado. Não queria conversar. Tava concentrado. Paranóia da Covid também, com certeza, pois era a maior aglomeração que eu encarava em quase dois anos. Porém a obrigatoriedade de comprovante vacinal e o vento no rosto me fizeram desistir de sacar minha máscara que eu havia levado num saquinho plástico.
Seria o único de máscara no barco então fiquei mesmo com um pouco de vergonha.
Como treinei bem nas últimas semanas, fazendo até 60 piscinas três vezes por semana, me sentia preparado pra bater meu recorde.
Pouco antes da largada, rolava um Bowie nas caixas de som enquanto eu fixava olhar nas boias e referências de navegação pra não nadar torto. Let´s dance!
Procurei não perder muito tempo na largada como em outras vezes e nadei em meio ao pelotão mesmo. Sempre de olho na antena perto do portico, acho que fui bem na primeira metade da prova. O mar tava bem balançado e meio que notei no final que o morro do lado tava difícil de ficar pra trás. Aí é que eu acho que nadei errado. Não sou comunista e muito menos fascista mas acho que nadei muito pra esquerda.
Ao final, estava mais inteiro que nas outras participações mas passei no portico acima do meu objetivo.
Considero ter feito o melhor que pude. Acho que dá pra evoluir em algumas técnicas futuramente, como agarre e respiração. Se não foi recorde, pelo menos foi minha melhor colocação no geral.
Jaume Phelps fez um ótimo tempo que era o meu pretendido sub 40.
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Depois voltei pro hotel a tempo de ainda pegar o café da manhã, felizmente. Missão cumprida, boa de realizar e agora era só curtir o dia com meus três amores.
VÍDEO
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| "Tô ficando grande" |
Zarpando de Boiçucanga, ainda passamos no Guarujá pra encontrar Juan e Marisa pra um belo dum almoço antes de voltar pra Sampa no dia seguinte.
Foi uma ótima viagem, beirando finalmente a normalidade. E vai continuar melhorando, com toda a certeza!
Ano que vem tem mais passeio.
E talvez mais desafios 😎
