MÚSICAS

sábado, 6 de agosto de 2011

6. Romênia - No Castelo de Drácula





Instalados num outro quarto coletivo com 4 beliches, alguns holandeses, um belga meio punk e bem estranhão, pegamos várias infos sobre a cidade com a Mela, que estava na recepção do Friends Hostel.



Almoçamos então lá perto, num tal de Calise Restaurant, comendo strogonoff romeno (meio esquisito) e cerveja Skoll (prefiro a nossa!)


"Putz, essa cerveja tá sem estilo..."


Com ar condicionado no quarto, capotamos legal! Mais tarde, em expedição noturna de reconhecimento da cidade, fomos a pé até o centro (uns 20 min) onde rolavam pubs e restaurantes, um do lado do outro. Opção não faltava. Paramos num barzinho bem descolado e bacana, onde comemos uma pizza barata e com barata (de brinde). Pra acompanhar, um belo vinho romeno.






Daí passamos no Fire Club, pico de rock que tava meio vazio mas com som bom. Voltamos lá pelas duas, a pé mesmo, ainda traumatizados com o assalto inicial dos taxistas.
29/7 (sexta-feira) – Pela manhã fomos conhecer o Parlamento romeno, tido como o segundo maior prédio público do mundo (só perde pro Pentágono). Idealizado pelo último ditador romeno da era comunista, Nicolae Ceausescu, que destruiu várias construções históricas da cidade pra erguer seu complexo megalomaníaco, o parlamento é uma descarada demonstração de opulência, poder e gastança de dinheiro público, repleto de luxo e mármore da melhor qualidade!


A guia parecia um robozinho (tipo super Vicky)

Almoçamos muito bem depois no “Caru cu bere”, tradicionalíssimo restaurante de Bucareste, com não sei quantos anos de idade. A entrada com músicos tocando violinos e depois almoço com música clássica de fundo, foi algo…peculiar! Engraçado foi que nos dois lugares acabamos encontrando os holandeses do trem, que estavam na mesma pegada turística que a gente…


VÍDEO



Lamentável esse dedo aí...

Bucareste parece um canteiro de obras...mas vai ficar bonito...



De volta ao albergue, várias trocas de novos viajantes e muitas fitas engraçadas com a Cristina, recepcionista meio doidinha mas muito legal que entre outras coisas, só achou os óculos dela atrás do computador quando lhe falei pra invocar o São Longuinho…hahaha

A simpaticíssima Cristina no nosso quarto bagunçado


Em Bucareste, estacionar na calçada...



...é a coisa mais normal!










À noite, voltamos pra Vila Madalena de Bucareste,  point dos pubs que tava lotado e difícil de encontrar mesa pra dez, já que tinham uns franceses do albergue com a gente. Acabamos ficando no Fire Club novamente pois tinha lugar, apesar do bom som que rolava lá. Acho que os romenos não curtem muito roquenrol não...



Lá pela terceira rodada da boa cerveja Ursus, dei uma saída da mesa e fui dar uma volta pra ver se na pista já tava mais cheio. Acabei entrando em outro bar na frente do Fire Club, onde encontrei um grupo de romenos tomando todas. Um cara veio me pedir isqueiro e como não tinha entendido nada do que ele me disse, tentei estabelecer uma pseudo-comunicação. Sentei com eles e acabei ficando quase uma hora trocando ideia! O cara que eu não entendia nada do que dizia chamava-se Gabi e parecia ser uma ótima pessoa, mas muito engraçado pois seus amigos riam de tudo que ele dizia. E a Roxanna, dona do bar, rindo muito, me falava que ele não conseguia (talvez pela bebedeira ou pela limitação no inglês) exteriorizar tudo que pensava…Então ficava um careca com cara de italiano servindo de tradutor pra gente. Pra complicar mais ainda, me explicaram que uma palavra em romeno pode ter vários significados dependendo do contexto. Muito engraçado foi quando um outro amigo deles chegou com um laptop e o Google Translator aberto pra facilitar as coisas. Que papo maluco! Muito bom! Antes de zarpar de volta pro Fire (tinha esquecido completamente), ainda me explicaram sobre as várias origens dos ciganos e que não eram exclusividade da Romênia, expondo um pouco do preconceito que rola com a imagem que fazem dos romenos mundo afora.
30/7 (sábado) – A manhã nem existiu pra gente pois acordamos uma da tarde e voltamos ao Calise Restaurante junto com um canadense chamado Patrick, que estava viajando há quase um ano e nos deu mapas e dicas de Sofia, na Bulgária. Aliás, uma coisa meio chata nessas viagens é vc acordar e já ter que falar inglês sendo que nem o português tá saindo direito…


Com o Patrick, canadense que nos deu algumas dicas de Sofia



Pra evitar gastos e atualizar o blog, acabei ficando no albergue enquanto o pessoal foi pro Shopping.







Mais tarde, depois de um auê que rolou no albergue com alguns ciganos discutindo com o punk belga estranhão, fomos jantar no Red Angus, onde já tínhamos tentado almoçar uma vez mas não tinha gás devido a uma das várias obras nas ruas de Bucareste. Com mais um ótimo vinho romeno e belos cortes de carne, fizemos uma extravagância gastronômica. Mas mesmo assim saiu barato! Deu quase 90 lei pra cada, ou seja, por volta de 20 euros…

31/7 (domingo) – Pegamos o trem pra Brasov às 13:30. Queríamos conhecer a segunda mais importante cidade romena e dar uma passadinha no castelo do Drácula, que era lá perto. No trem jogamos um truquinho ouvindo um som mas meio ressabiados com uma certa agitação num dos vagões. Tinha uma galera com cabelo moicano, todos vestidos com camisetas pretas com umas caveiras. Devia ser alguma gang querendo causar, tanto que de repente houve uma invasão de gente no nosso vagão, com medo da treta que rolou por causa deles.




Sem chance nenhuma de virar o jogo contra a gente...

...Caio saca sua Playboy romena...

...distraindo completamente meu parceiro...

...que só pôde ver as figuras pois não entendia nada de romeno.




Le belle femme


Chegamos em Brasov, segunda cidade mais importante da Romênia, que fica na região da Transilvânia (!) às 16:30 mais ou menos. Descendo do trem, tinha uma tropa de elite romena esperando os caras que estavam arrumando briga no trem.
Nos hospedamos no sugestivo albergue Rolling Stone e já conhecemos a Diana, nascida em Brasov, que nos recebeu gritando: “Brrazilians, brrazilianss?? Come to heeerrre…!”. Mto gente boa e aceleradíssima…electric girl total! Nos explicou tudo sobre a cidade, que é super charmosa e fácil de conhecer, dando logo de cara um mapa indicando onde podíamos ir e os horários.
Nossa intenção era dar uma saída à noite e na manhã seguinte conhecer o Castelo de Bran, que deu origem à história do Conde Drácula. Inclusive a Diana, tinha dentes de draculão! Incredible!! Nosso quarto com 3 beliches, era bem bacana, arrumado e sussa.
Electric Diana...("Good to know, good to know...")












Demos um belo rolê pela cidade, conhecendo lugares bem pitorescos, como por exemplo, uma rua conhecida como uma das mais estreitas da Europa (Str. Sforii). Bem, no Brasil tem várias iguais e o Rubão observou bem: “é que eles não conhecem a Rocinha…”. Atravessamos a bendita ouvindo ainda um inusitado ensaio de saxofone numa janela da rua.




















Depois passamos na praça principal, super bacana e cheia de gente curtindo o verão romeno nas montanhas (mais ou menos uns 15 graus), tomando umas brejas eslovênias antes de cair pro restaurante indicado pela Diana pra fazer um banquete delicioso! Cogumelos grelhados gigantes e uma costelinha de porco puxada num molho de….ALHO MUITO FORTE!! 


Banquete delicioso e proteção garantida contra o Draculão!










De volta pro albergue, ficamos conversando com a Diana bastante tempo, já que era domingo e alguns lugares que tínhamos pensado em conhecer estavam fechados. Durante a noite, até tentei usar meus truques contra o ronco geral, tipo forçar a gargante fingindo que tá tossindo...Não funcionou. Então fone de ouvido e um sonzinho light.
Dia seguinte, 40 km de carro até o Castelo de Bran, que tava lotado de turistas e caçadores de vampiros. O castelo é bem bacana mas pelo que nos contou o Greg, taxista que nos levou, não era o verdadeiro castelo dele mas sim uma espécie de prisão onde ele ficou preso alguns anos. O castelo real fica nas colinas e tem difícil acesso pra turistas. 

















Exit through the gift shop...(já viu esse filme?)




Depois de saber a história verdadeira sobre o conde Vlad (não era do mal e foi traído pelo seu melhor amigo), pegamos o trem de volta pra Bucareste, onde tínhamos a missão "Rasuck 1" pra completar ainda: camisa oficial da seleção da Romênia.






Missão Rasuck 1: complete!


Rubones na paquera





Zarpando da capital romena, passamos a noite no trem pra Sofia, capital da Bulgária. Trem meio que horripilante, fiscais com cara de poucos amigos (um tava breaco com certeza) e banheiro estilo “Jogos Mortais”, nos deparamos com a barreira do idioma pela primeira vez pois o inglês não funcionou e o alfabeto búlgaro então nem se fala…no way!



Dessa vez pegamos uma cabine só pra nós quatro então foi mais sossegada a viagem. Antes de dormir, duas rodadas de queijo e vinho comprados no Carrefour! Dormir logo na verdade nem rolou pois teve um fiscal fritando costela de porco no final do vagão, o que deu uma engordurada legal no ambiente, além das famosas paradas nas fronteiras durante a viagem, com pedidos de passaporte no meio da night. 


"Amorrin...grrrr...Caio...grrrr......nice, she´s nice..."
                             "Paiva....grrrrr.....Fábio...nice, nice...she´s nice..."   (UFA!)




Lembrei de quando fui barrado na Macedônia…o lance é tenso!

3 comentários:

  1. Beijinhoooos,amigos!It was great having you at Friends Hostel,I'll be waiting for you again and when you'll come I'll be waiting you with Zeca Pagodinho e com Caipirinha :)) Thank you for mentioning me in your blog :-D

    Cristina.

    ResponderExcluir
  2. Hello, Cristina! We loved meet you and the Friends Hostel! In a few days, I will put videos in the blog...(you had a great actuation!)
    Kisses!

    ResponderExcluir
  3. Hi Cris, how are you??? i definetely intend to visit Romania again....Friends Hostel was really great as well as you and all the staff...i swear to you next time i will make some good caipirinhas kkkk Kisses!!

    ResponderExcluir