8. Chega de museus, vamos a la playa!

AMANHECER EM ZAGREB

Segunda-feira, 8 de agosto. Chegamos em Zagreb, capital da Croácia, umas cinco da manhã, numa viagem muito quente mas tranquila, numa cabine com camas e maquinista pisando. Pausa de pouco mais de duas horas pra pegar a conexão pra Split, no litoral croata. Na estação, galera com sono, noite mal dormida por causa das interrupções dos fiscais de fronteira, Rubão, com seu chapéu de véio do rio e agora promovido a véio do leste, tomou um rola feio, caindo que nem um saco de batata quando tropeçou na alça da sua mochila. Sem maiores danos na lataria…

A moeda agora é o Kuna, onde 1 euro valem aproximadamente 7,5 kunas. O idioma é o mesmo da Sérvia praticamente, com exceção do alfabeto cirílico, o que é ótimo pra gente pois já aprendemos a falar fluentemente umas três palavras em Belgrado...isvini (por favor), svala (obrigado) e jivali (saúde!).

Após trocar grana e agora com kuna mão, saímos em busca do albergue "X" (esqueci o nome). Eram duas noites mas na hora do check in fomos informados pela recepcionista Cristina que só tinha a possibilidade de uma noite.

Pauleta e Cristina, uma cover croata da minha amiga Vanessa

Quartinho...

...bacana!

Albergue pequeno mas com bons quartos equipados com ar condicionado e LCD com internet. Paulo e Rubão num quarto juntos com um outro casal e eu e o Caio dividindo com dois australianos. 




Num primeiro rolezinho, almoçamos num tal de Fife, que nos foi indicado como sendo “cheap seafood”. Realmente pagamos bem barato uma porção sarada de manjubinhas crocantes e outros frutos do mar.

VÍDEO

Algumas discussões de roteiro pra ver se ficaríamos em Split mais tempo ou seguiríamos pra Hvar na cara e coragem, pois pela internet não houve possibilidade de reserva nos albergues lotados da ilha. Resolvemos então passar uma noite em Split e seguir pra Hvar de manhã cedo, na louca mesmo.

À noite, saímos pra tomar uns drinks só pra brindar a passagem pro niver do Rubão à meia noite. Paulo foi derrotado pelo bode pós-almoço e ficou dormindo. Perdeu de conhecer o F-Caffé, point animadíssimo pra turistada se chacoalhar. Malabares e um som bom, com percussão ao vivo, completavam a atmosfera praiana. O Caio, de chinelos e bermuda amassada, encanou que tava mulambento e quis ficar só na entradinha sentado junto com o Rubão. Eu até tava meio mulamba também mas ninguém me conhecia lá...então fuck off!

Sente a vibe:

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Pausa pra selfie...Barbati!

Terça-feira, 9 de agosto. Acordamos cedo pra pegar o ferry boat gigante pra ilha de Hvar. O pessoal fez umas mochilas menores, deixando compras e mochilas maiores num guarda-bagagem perto da estação. Preferi levar tudo pra delírio das minhas costas. Pegamos o barcão, onde conhecemos alguns brasucas, numa viagem de duas horas até chegar em Hvar e pegar um ônibus pro centro da cidade. 

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Paulo pagando de europeu

Tínhamos que tentar descolar um lugar pra ficar ainda. Lá no centro, a primeira tiazinha quase fecha com a gente mas desistiu meio que desconfiada que fizéssemos muita bagunça no apartamento dela, que ela disse ser pequeno.

Conseguimos fechar logo em seguida com a Celmira, que nos levou pra um lugar legal com quartos limpos equipados com cozinha e varanda. Na discussão de camas, tive que ficar numa cama extra, mas no próximo albergue a prioridade será minha.

"Italians...no, no...Pavarotti vai fazer muita bagunça no meu casinha..."

Celmira foi mais legal!

ZZZZZZZZZZZZ!!!

Um casal que cozinha junto é feliz!

Bem instalados, fomos pra primeira expedição de reconhecimento da ilha.