MÚSICAS

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

A quase fuga da Fuga das Ilhas 2019




Sinceramente, até embarcar na escuna "A" da primeira bateria do dia, eu estava decidido a não fazer a prova.

Tinha o lance da minha contusão no peitoral (jogando futebol no Paraguai) que me fez parar de treinar. Mas além disso,  alguns acontecimentos recentes me deixaram bastante ressabiado.

Sabe aquela coisa de sinais? Pois tinha muito sinal (no meu entender) indicando cuidados maiores dessa vez. Em novembro, durante algumas semanas, estive negociando seguro de vida. Também houve 2 casos de mortes súbitas em atletas de alta performance recentemente. Isso tudo e mais a contusão foram fatores que realmente me deixaram cabreiro.

Sem falar naquele detalhe crucial: a família toda, minha mãe principalmente, pedindo pra tomar cuidado! Aí o negócio fica sério e não dá nem vontade de sair de casa.





Mas pensando bem, enquanto eu navegava até as ilhas me questionando sobre o que fazer, senti que poderia arriscar afinal. Um dia lindão como estava de fato, aquela vibe da prova que eu acho sensacional e um papo com alguns brothers na preparação da prova me fizeram mudar de ideia e nadar.

Sem exageros ou preocupações com tempo de prova, nadei de boa e me poupando. Lá pela metade da travessia, claro, meu psicológico me pregou uma peça e tive alguns pensamentos que precisei afastar. Controlei a respiração, mudei meu estilo um pouco e afastei meus fantasmas. Foi necessário pra terminar e ao mesmo tempo interessante pra me controlar. Nossa cabeça é fantástica! Ela realmente pode nos paralisar, se deixarmos.

Mas o mais incrível foi meu cronômetro "pifar" ao chegar nas ilhas, ou seja, não era pra nadar rápido MESMO!



Pousada show de bola!


Na pousada que nos hospedamos (Pousada Vila Atlântica Inn), conhecemos uma galera sangue bão que ficou torrando com a gente no sol de Camburi. Juntamos as nossas crias e enchemos a cara de sorrisos, bem estar e algumas caipirinhas também, já que eu tava indeciso em fazer a prova no dia seguinte. Foi uma boa desculpa (pra mim mesmo...).





Marcelle puxando seu braço de selfie


Depois de Camburi, ainda dormimos no Guarujá sem deixar de dar um rolê no fumegante Trem do Homem-Aranha que os filhotes adoram.








No fim, foi assim: não bati recorde, mas bati alguns fantasmas



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