MÚSICAS

domingo, 28 de outubro de 2018

#QuemEleSerá?


Nunca fui de me engajar politicamente. Aliás, não gosto de política apesar de trabalhar no meio. Procuro entender, mas caminho só no rasinho. A parte mais funda me parece caudalosa e cheia de monstros...

Mas nessas eleições me senti obrigado a "tirar partido". De tal maneira a experimentar sonhos/pesadelos com esse assunto, pra mim repulsivo, mas na verdade tão importante!

Uma eleição marcada principalmente por, a grosso modo, ESQUERDA X DIREITA.

Uma análise equivocada a meu ver, já que milhões que votaram no Bolsonaro, votaram por ser totalmente anti-PT. Ao mesmo tempo que outros milhões que votaram no Haddad, o fizeram apenas pra fugir do Bolsonaro. Ou seja, nem esquerdistas de fato, nem direitistas convictos.

Nulos e brancos também foram milhões...

E foi uma verdadeira guerra no maior campo de batalhas da atualidade: as redes sociais.

Teve "fake news" pra todos os lados e de todos os lados. Brigas e discussões em famílias e grupos de amigos. Separações, com certeza, por completas divergências ideológicas.

Ficou difícil deixar de me envolver, principalmente pelo crescimento de Jair Bolsonaro nas pesquisas.

Eu mesmo discuti com amigos e vi outros amigos meus (que nem se conheciam) brigarem entre si pelos seus candidatos.





AQUI
mais um apelo (genial) contra o fantasma do fascismo
VÍDEO


No fim das contas, Bolsonaro ganhou. Mas foram 57 milhões de votos favoráveis contra 89 milhões (contando brancos e nulos) que não o escolheram para ser presidente do país.

.
.
.
.
.
.


Num exercício de adivinhação, quem ele será na Presidência?

a) O país não sairá do lugar, mantendo os péssimos índices de crescimento econômico e social;

b) Cresceremos consideravelmente, apesar dos retrocessos nas conquistas de minorias;

c) Voltaremos ao regime ditatorial, com repressão às liberdades conquistadas;

d) Ele cai e o vice assume (de novo);

ou

d) Bolsonaro não cumprirá suas mais perversas promessas e contará com uma aprovação recorde ao final do seu governo;




Talvez eu prefira acreditar na minha mãe, que intuiu: "Sabe, meu filho, depois do atentado a facada, ele chegou perto da morte e pode ser que ele tenha mudado um pouco". Bem, seria uma surpresa (boa) essa epifania, algo que o fizesse rever seus conceitos, repensar suas atitudes até ali para finalmente ser capaz de liderar com grandiosidade um país tão grandioso como o nosso.


Afinal, #QuemEleSerá??


Vai ter que marchar direito, senão...

Nenhum comentário:

Postar um comentário