Quando eu era pivete (já faz um tempo, hein...), vivia sonhando com um campinho desses! 👆👆
Compacto, grama sintética, cercado com rede pra não ter que pegar bola na casa do chapéu e principalmente, disponível pra jogar quando eu, meus irmãos e meus amigos quiséssemos.
Nossas peladas eram quase sempre nessa ordem: primeiro íamos tentar jogar na "Igreja", que ficava na nossa rua. Entrávamos de boa e o futiba rolava até a hora que os alemães nos expulsavam por causa do barulho. "Vamos parrra casa, vamos parrrra casa", era o que a gente sempre ouvia da tiazinha alemã, cabelo de tijelinha, que vivia tesourando nosso lazer preferido.
De lá tentávamos então no "Bombeiro", com pouca chance de jogar pois se não tinha bombeiro jogando, tinham outros moleques com a mesma ideia que a gente. Se essas duas tentativas não davam certo, apelávamos pra jogar sem quadra mesmo, ou seja, na "Pracinha", também na nossa rua, ou na "Granja", hoje Parque Severo Gomes.
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| Eu não era goleiro mas, assim como Pelé, tive meus momentos no gol! |
Essas duas últimas opções eram péssimas, principalmente pela sujeira de terra mais tarde no banho, o que muitas das vezes fazia com que simplesmente desistíssemos da ideia de times pra ir jogar "Paredão" na rua mesmo...fazer o quê, né?
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| 1) Parede q a gente jogava “paredão” qdo expulsavam a gente da igrejinha; 2) Janela q quebramos algumas vezes jogando paredão e tbém com estilingue; 3) Casa do Miro e do Padre Mário; 4) Casa da Tia Ana; 5) Nossa casa; 6) Casa do Zé; 7) Quadra de vôlei e taco; |
Hoje meus pequenos podem desfrutar esse sonho meu, apesar de não ser um sonho deles, ainda.
Quem sabe um dia possa ser.
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