VII. Moorea 4

23/8/14 - Sábado

Acordamos com uma galinha cacarejando desesperadamente. Cacarejo no repeat durante uma meia hora e parecia estar bem no nosso quintal! Imaginamos que o Chien, o cãozinho que não lembro o nome mas que gosta de correr atrás de galináceos, tivesse ferido mortalmente a galinha na asa ou algum lugar que não fosse o pescoço pois as cordas vocais dela estavam uma beleza.
Tive que levantar pq a Alê tava com pena da galinha (ai!). Como ninguém tinha pena de mim naquela situação, levantei e fui lá pra fora pensando encontrar uma galinha ensanguentada agonizando. Nenhum sangue nem sinal de alguma luta, mortal pra galinha, mas divertida pro cachorro.
Cada vez mais encafifado, dei uma volta no bangalô e depois olhei pra cima pedindo ajuda pra Tanita Tikaram, a deusa musical protetora dos animais. Voilà! Achei a galinha em cima do telhado do bangalô, me olhando e balançando as pelancas. Mas como ela foi parar lá?? Lembrei da piada da vaca em cima do poste...
Dei uma relaxada porque não gosto de ver sangue, nem que fosse de galinha. Entrei de volta no quarto pra contar pra Alê, pegar uma escada ou pelo menos o celular pra tirar uma foto, já que nunca vi uma galinha voar tão alto.
Tão intrigante quanto a galinha no telhado cacarejando sem parar, foi a súbita subtração desse cacarejar tão desafinado e desesperado. "Olha (ouve)...parou!", disse a Alê. "Pode crê...", pensei, ainda com muito sono.
Não ouvimos nenhum tiro de chumbinho ou estilingada, muito menos um "bater de asas" turbinado pra baixo ou, quem sabe, pra outro telhado. Ela simplesmente desapareceu!

Precisamos parar de experimentar bebida do copo dos outros...

O gato caolho da pousada...

...e o cachorro de olho na gata!

Oito horas da matina. Enquanto tomo meu café da manhã na mesa em frente ao mar da Fare Maheata, com trilha sonora de músicas do Pacífico Sul, dei de cara com outro Lay Day no Billabong.

Agora só amanhã, talvez... Mas se o talvez acontecer, estaremos lá!

Hoje será nosso último dia de Missão Moorea. Próximo passo, Missão Billabong!

Só que pra isso, teremos que tomar algumas providências de logística tais como arrumar transporte amanhã cedo daqui pro ferry e do ferry pra Teahupoo. Chegando lá, ainda temos que pegar um barco pra nossa próxima pousada que reservei sem saber que só tinha acesso de barco pra lá... Por isso, mes amis, leiam todas as linhas da página de reserva dos bookings.com ou trip.advisors da vida pois elas podem ser importantes.

Temos ainda que esquematizar um último hotel pra ficar do dia 26 pra 27, em Pappete, já que nosso voo de volta será bem cedo, às 7 da manhã.

Mãos ao booking agora!

Em tempo: Fui pedir a conta da pousada pro Jean (47.500 xpf por 5 noites) e já ganhamos uma carona pro ferry amanhã! Super!!

Almoçamos novamente na nossa amiga Laurence, no Lilikoi Garden. Aproveitamos pra sondar sobre uma possível carona pela manhã pro ferry boat e ela nos acenou positivamente.

Agora, enquanto rola um Michel Teló no panorama sonoro da pousada, trabalhamos com as várias possibilidades de como iniciar a Missão Billabong, mandando e recebendo emails pra pousada onde temos que chegar de barco.

É uma tarde linda de sábado. Calma e tranquila.

Tô pensando se experimento o stand up ou não. Mas tô numa preguiiiçaaaa...

Não ficamos num bangalô sobre as águas. É algo especial, mas não fundamental! E nem precisava...QUE SOSSEGO!

VÍDEO

Sunset inesquecível com Alê nos braços...bem melhor!

À noite, voltamos pro Tiki Show do Hilton novamente.

Manuya!

VÍDEO