Nasci Fábio,
de laços paraguaios, nada italianos.
Mas já fui Alemão e também Chapinha,
cercado de amor, calado e sem planos.
Primeiro do time, cresci como Gato.
Me sentia orgulhoso mas era bola pro mato.
Então virei Cru durante um bom tempo.
Namorei,
Viajei,
modifiquei meu pensamento.
Binho, pra maninha aquariana,
Paiva, pra turma do Bronxs bebendo cana.
No trampo, Fabinho não diminui a mim.
Proximidade,
respeito...
Há algo de acolhimento assim.
Mas uma coisa devo dizer:
o que me enternece mesmo
é ouvir um "Paiê".
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