MÚSICAS

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

ASRD 2015

Interlagos,  novembro, final da temporada de 2015.


A corrida aqui em São Paulo é sempre surpreendente. Uma verdadeira loteria onde o clima pode acabar com as chances do mais experiente corredor. O tempo pela manhã estava completamente nublado, com garoa a qualquer momento e previsão de piora ao longo do dia. A opção era então usar e abusar de um jogo de pneus pra pista molhada sendo o que Deus (ou São Pedro) quisesse. Mas não foi bem assim e, debaixo de um sol inclemente, a saída foi optar por uma corrida estratégica, diminuindo bem a marcha nas subidas (Curva do Laranjinha e principalmente antes da Reta dos Boxes) e sentando o pé nas descidas.

Depois da mais completa ausência de preocupação com dieta alimentar ou resguardo antes da prova, com direito a fondue de carne com diversos molhos na noite anterior, acabei largando com o tanque muito cheio, me arrependendo logo na primeira curva de não ter feito o warm up mais cedo.

Ao final dos primeiros cinco quilômetros, errei a passagem de marcha quando tentei trocar de música no botão do volante e acabei me atrapalhando com as borboletas do câmbio, também no volante. Esse vacilo quase me custou a posição no penúltimo batalhão. Mas o motor Honda HRV falou mais alto e consegui segurar minha Flecha de Prata na pista.

Quaaaaase fui parar na brita...!

Ao final da subida dos boxes ainda perdi a entrada no pit lane pra abastecer e passei reto. Ainda bem que era a última volta da corrida.

Resumo da ópera: cruzei a linha de chegada apenas com a primeira marcha, completamente esgotado! Pra completar, o sistema de telemetria da nossa equipe (Quarteto Fantástico) deu pau e não conseguimos registrar nossos tempos. Bruta zica! 

Bem, talvez depois de tantos problemas tenha sido melhor assim.




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